DEUS NA PRIMAVERA DA VIDA

23 de novembro de 2008

Eclesiastes 11.9-10 e 12.1-8

            A Bíblia relata, em Eclesiastes, um termo bem curioso quando se refere à juventude: a Primavera da Vida.

            Com isso ela sugere que a vida é marcada por estações, como as do clima da terra. No capítulo 11 ela trata da primavera da vida. No capítulo 12 ela orienta para a necessidade de buscar a Deus antes que cheguem os “maus dias”.

            Vivemos numa sociedade hedonista, que cultua os jovens. Hedonista é um termo que significa a busca pelo prazer a qualquer custo, como se a vida fosse preenchida inteiramente por momento de prazer, desconsiderando que a existência humana também inclui as dificuldades e o sofrimento.

            Assim, quando o “Pregador” (o escritor de Eclesiastes) fala da Primavera da Vida, ele está nos alertando para os dias em que a saúde não será a mesma e nem será possível imaginar que tudo será prazer e contentamento.

            Em resumo, o Pregador nos chama para a necessidade de incluir Deus em todas as fases da nossa vida, pois, segundo ele, tudo na vida é “vaidade”.

            Se observarmos a vida nos dias de hoje podemos mesmo pensar que somos rodeados de vaidades. Todos somos contaminados por uma vida marcada por “vaidades” que mascaram as dificuldades da vida.

            Desse modo, o Pregador chega à conclusão de que apenas a convivência diária comprometida com o nosso Deus, o nosso Criador, é que nos possibilita viver a realidade, desprezando as vaidades.

            O que faz as pessoas imaginarem que seja possível viver bem e na plena felicidade ignorando a necessidade de comunhão com Deus? Talvez as vaidades da vida sirvam para encobrir a necessidade que temos de depender a cada momento do nosso Deus.

            O convite do Pregador é extremamente atual: inclua Deus na sua vida desde agora e experimente a bênção de tê-lo por perto desde os tempos da “Primavera da Vida”.

Rev. Esny Cerene Soares