O DISCÍPULO

07 de fevereiro de 2010

        Um dos últimos pedidos de Jesus é que fizéssemos discípulos dele em todo o mundo. Mas... somos, nós mesmos, verdadeiramente discípulos?! Talvez soe estranho aos nossos ouvidos nos auto-denominarmos ‘discípulos’ visto que é mais comum nos denominarmos cristãos, ou crentes, ou evangélicos, ou protestantes ou qualquer outra nomenclatura que nos vincule a uma organização ou religião. Mas o discípulo vai além – e está além. O discípulo não apenas frequenta a igreja comprometidamente, ele age, sente, pensa, vê, projeta, atende semelhantemente ao Mestre. Fácil?! Muito difícil. 

 

Mas, pense bem! Num mundo em que há tanto comprometimento político, econômico, cultural e religioso em certas linhas de cristianismo, ganharmos uma consciência de discípulos nos permite ir mais fundo na compreensão e desempenho de nosso papel na sociedade e diante de Deus. O discípulo não representa uma organização. Ele ama a Deus e o que Deus criou! O discípulo não ensina – ele aprende! E partilha o que aprendeu. Ele não domina, divide. Ele não oprime, mas serve. O discípulo é alguém em constante processo de formação, correção e descoberta. O discípulo é livremente sujeito ao seu Mestre. Procura agir igual, não por coerção, mas por convicção e paixão. O discípulo é autêntico! O discípulo é humano. O discípulo é pecador submetido ao perdão restaurador do Salvador. O discípulo se alegra em alegrar seu Mestre. O discípulo não segue regras, segue princípios. O discípulo supera preconceitos, transcende convenções e lança-se no mundo do seu Senhor para viver com alegria e significado, tornando a vida uma aventura diária de crescimento, transformação, aprendizado e testemunho do que significa (tentar) ‘ser mais parecido com Jesus’.

 

Quero ser mais discípulo do que já fui até hoje. E você?

 

IPI Vida Nova